Resumo das Tendências de Cibersegurança na América Latina
- mauriciofonseca08
- há 6 dias
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A partir de análises realizadas do último ano, a Inteligência CrowdStrike identificou uma série de tendências que vêm moldando o ambiente de cibersegurança na América Latina. Essas dinâmicas, influenciadas por fatores políticos, regulatórios e tecnológicos, representam desafios estratégicos diretos para o setor corporativo e devem permanecer relevantes em 2025.
1. Tendências Geopolíticas e Segurança Nacional
Em um movimento consistente, diversos países da região vêm reforçando suas infraestruturas nacionais de cibersegurança, promovendo cooperação internacional e compartilhamento de inteligência com parceiros estrangeiros. Entretanto, algumas exceções ainda mantêm operações cibernéticas ofensivas e controle repressivo sobre seus ambientes digitais.
2. Desafios Regulatórios e Sensíveis
As empresas devem estar atentas a temas que envolvem:
A inclusão de fabricantes diversificados de tecnologia em licitações públicas;
A necessidade urgente de estruturas de governança para a adoção responsável da inteligência artificial (IA);
A crescente preocupação com o uso político de tecnologias de vigilância, como spyware, para monitoramento de opositores.
Essas questões têm impacto direto em políticas de compliance, cadeias de fornecimento e relações institucionais.
3. Ameaças Ativas e Técnicas Avançadas
O panorama de ameaças observado no último ano foi dominado por:
Atores de e-crime e Big Game Hunting (BGH), focados em grandes alvos corporativos;
Hacktivistas motivados por causas ideológicas e eventos geopolíticos;
Atividades ofensivas ligadas a Estados-nação, com destaque para a região oriental, responsável pelo maior número de intrusões documentadas na região.
Malwares continuam evoluindo em sofisticação, com uso de novas linguagens, técnicas de ofuscação e mecanismos que dificultam a detecção por defesas convencionais. Ransomwares como RansomHub e LockBit foram especialmente ativos na América Latina.
4. Perspectivas
As projeções indicam que os atores de ameaça continuarão adaptando suas táticas, técnicas e procedimentos (TTPs), o que exige das organizações uma abordagem proativa, resiliente e baseada em inteligência. O cenário reforça a importância de investimentos contínuos em segurança cibernética, tanto do ponto de vista tecnológico quanto estratégico.
Em um ambiente digital cada vez mais hostil e regulado, cibersegurança deixou de ser apenas uma questão técnica: tornou-se um tema central da governança corporativa e da gestão de riscos estratégicos.
A ZTRUST está preparada para apoiar empresas com tecnologias avançadas de proteção, resposta a incidentes, inteligência de ameaças e conformidade regulatória, como Zscaler, Okta, CrowdStrike entre outras.
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